quinta-feira, 2 de julho de 2015

Relacionamentos e o amor de Deus


Outro dia, estudando para as aulas sobre doutrinas, encontrei uma definição sobre Deus que me impactou e ainda ecoa em meus pensamentos: "'Deus é amor' é uma declaração trinitária", ou seja, de que Deus é três: Pai, Filho e Espírito Santo. Se Deus é eterno e é amor, então ele é eternamente amor. E amor pressupõe relacionamento, então Deus é relacionamento eterno. Amor eterno.

A Palavra nos revela mais deste Deus e de como seu amor foi sendo manifestado em relacionamento. Primeiro entre si na criação (Gn 1). Se encontrando todas as tardes com o Homem criado (Gn 3:8). Após a Queda, chamando um povo para si e para cuidar (Gn 7:1-9). E, como maior expressão deste amor para nos incluir de forma profunda neste relacionamento, entregou seu Filho para que nos tornássemos filhos em adoção (Jo 3:16) e pudéssemos o chamar de Pai (Mt 6:9).

Como expressão máxima do amor de Deus entre nós, Jesus nos ensinou como devemos tratar uns aos outros. Este ensino veio em forma de exemplo, e seu maior exemplo foi sua entrega aos relacionamentos que se manifestaram em chamar discípulos, exortar, compreender e perdoar. E quando Ele nos dá o mandamento de amar o próximo, Ele mesmo já deu exemplo deste amor, na história e entre nós.

Deus é amor, nós não somos. Nós manifestamos o amor que recebemos de Deus. O relacionamento em amor é o que Deus deseja de nós, para com Ele e para com o próximo. É nos relacionamentos que somos testemunhas, manifestamos e provamos do amor de Deus. No relacionamento com aquele que é amor produzimos frutos que alimentam nossa relação com o próximo, e assim o amor de Deus é conhecido através de nós.

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